Friday, July 17, 2009

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o que melhor define o brasil?
samba, futebol, carnaval, praias, lindas mulheres?...pode até ser tudo isso!

mas, muito principalmente, o talento que se gera...nasce, cresce e desponta sem esforço, sem mídia, sem ter que 'forçar a barra' (gíria de meu tempo)...tudo muito naturalmente...o brasileiro.

nas artes, nos esportes, nas ciências...gente que sempre fez das tripas sentimentos, por acreditar em seus próprios sonhos e amar, incondicionalmente, esse pedaço de terra assentado abaixo do equador.

gente que muitas vezes nem mesmo é reconhecida por sua própria gente.

durval ferreira
violonista e compositor carioca, deixou uma obra personalíssima de pura beleza e brasilidade...swingue da melhor qualidade e na dose exata.

ouça aqui moça flor
(durval ferreira/luis fernando freire)

*clique aqui e leia mais sobre durval ferreira

bom final de semana
namaste

6 comments:

JR said...

Tem razão, PITUCO! Belíssima música... e me penitencio aqui, publicamente, pois, neste caso, sou umm dos da "própria gente" que não conhecia Durval Ferreira. Obrigado. Abração! ET: estive ausente um bom tempo (tratamento de saúde).

Guca Domenico said...

Não conhecia essa música. O Durval (que eu agora me toquei, confundia com o Maurício Einhorn, grande gaitista) ficou conhecido pela composição "Batida diferente", que deve acompanhá-lo e atormentá-lo por todo o sempre...he he he A temática é típica de bossa nova, flor, amor, sorriso, moça, etc., e particularmente gosto bastante dessa leveza, acho que a vida é breve demais pra ficar aporrinhando com niilismo, tem mais é que frozeá mesmo. A música é linda, mas o autor canta meio mal, né? Ninguém é perfeito, a não ser Roberto Carlos.

Guca Domenico said...

Complementando meu comentário: Maurício e Durval fizeram algumas canções que se tornaram clássicos do novo samba, a tal bossa nova, entre elas a referida, mais "Estamos aí" que talvez seja um dos instrumentais favoritos da turma do jazz brazuca, né?

Mariô said...

Eu lembro dessa música sim, mas não a ouvia há muito tempo!! É linda!
Bacci

Érico Cordeiro said...

Grande lembrança, Pituco-San.
O Durval não ficou tão conhecido quanto Carlos Lyra, Tom Jobim, João Gilberto, Roberto Menescal e outros pais da bossa nova, mas era um grande violonista e "Batida diferente" é a sua assinatura.
Abração!

geraldo picanco said...

Durval e Maurício são dois injustiçados da música brasileira. Junto com Johnny Alf.
O futuro fará justiça ao talento deles, só comparável ao do Tom em nossa música atual. Reconhecidos por qualquer músico de qualidade em todo o mundo.