Tenho os olhos cheios de verde
De imaginar densa mata
Lindos montes e campinas
E um leve frescor de cascata
Tenho os olhos cheios de verde
Roubados de um lindo vestido
Um sol numa tarde chuvosa
Num recanto interior
Os olhos são postos à sombra
Da involuntária paragem
Onde (há) muito se resguardam
Das marcas desapegadas
O verde e um corte no tempo
Pariram uma borboleta
Num balé imaginário
Fazendo da mente um pomar
namaste
3 comments:
A sensibilidade que tens em criar canções é uma dádiva.
É um grande orgulho ter um parceiro com essa sensibilidade.
Um grande abraço
Rogerio Santos
Daí, "do nada" me veio a lembrança do Pituco, dos tempos que vi o Língua. Se bem que revi o grupo no formato atual na Virada Cultural de SP. Bom, mas resolvi procurar Pituco no google. E não é que tá ali, tão longe, tão perto? E - surpresa - cantando solo. Maravilha!!!
Abraço
Sérgio Aragaki
Maçio como a água de uma cascata,me sento no verde desta "Paragem"até seguir viagem.
Um abraço deste lado do mar.
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