
Tenho os olhos cheios de verde
De imaginar densa mata
Lindos montes e campinas
E um leve frescor de cascata
Tenho os olhos cheios de verde
Roubados de um lindo vestido
Um sol numa tarde chuvosa
Num recanto interior
Os olhos são postos à sombra
Da involuntária paragem
Onde (há) muito se resguardam
Das marcas desapegadas
O verde e um corte no tempo
Pariram uma borboleta
Num balé imaginário
Fazendo da mente um pomar
namaste